Esta página é antiga e corresponde às memórias da OBQ - 1998
Consulte também:
Olimpíada de Química do Estado de São Paulo
e o novo site da Olimpíada Brasileira de Química - www.obq.ufc.br
Olimpíada
Brasileira de Química
– 1998
incluindo IV Olimpíada Norte/Nordeste de Química
Realização:
AssociaçãoBrasileira de Química
Promoção
Vencedores da Olimpíada Brasileira de 1998
Equipe brasileira para Olimpiada Internacional de Qu'ímica de 1999
Principais
resultados alcançados
Proposta para
1998
IV Olimpíada Norte/Nordeste de Química e Olimpíada Brasileira de Química - 1998
Calendário de atividades para 1998
O presente documento, Projeto de realização dos eventos: Olimpíada Brasileira de Química - 1998 e IV Olimpíada Norte/Nordeste de Química, contém, de forma sucinta, informações sobre a sua criação, objetivos, área de atuação, importância, situação do evento no plano internacional e no Brasil. Com respeito àquelas realizadas em nosso país apresentamos, com mais minúcias, dados sobre sua criação, desenvolvimento, resultados alcançados, metas para o início do novo milênio e orçamento financeiro para a execução do projeto.
É um evento de cunho competitivo,
que se realiza anualmente, para estudantes pré-universitários,
promovido pela Universidade Federal do Ceará – U.F.C., a Universidade
Estadual do Ceará – UECE e a Fundação Cearense de
Amparo à Pesquisa – FUNCAP.
Quem
organiza e como se realiza
A Olimpíada Brasileira de Química e a Olimpíada Norte/Nordeste de Química são organizadas, em cada estado da federação, por equipes de professores das Universidades ou Centros Tecnológicos locais, coordenadas por uma equipe de professores da Universidade Federal do Ceará – U.F.C. e da Universidade Estadual do Ceará – UECE. Estes certames são realizados em todo o território nacional, iniciando-se com processos seletivos, que ocorrem em cada escola, no final do período letivo, prosseguindo em competições intercolegiais, que acontecem no início de cada ano, promovidas por cada uma das 25 coordenadorias estaduais instaladas. Destas olimpíadas estaduais são selecionados os representantes de cada estado que competirão em dois grandes eventos: Olimpíada Norte/Nordeste de Química e Olimpíada Brasileira de Química. O número de estudantes envolvidos desde as etapas iniciais já ultrapassou, em 1997, 6000 participantes.
Nos eventos nacionais, podem participar, sem restrição, estudantes pré-universitários com idade máxima de 19 anos. Nos estaduais, há, geralmente, dois níveis: nível I para jovens do primeiro grau e nível II para os que se encontram no 2º grau.
Busca a aproximação das escolas e da sociedade com a universidade; integra professores e estudantes; identifica jovens com talento e aptidões para o estudo da química, estimulando-os a prosseguir esses estudos nas instituições de ensino superior.
Premiações
A título de estímulo e reconhecimento
ao empenho de-monstrado pelos jovens participantes, são concedidas
meda-lhas em três categorias (ouro, prata e bronze) cunhadas espe-cificamente
para os eventos. No caso da Olimpíada Brasileira de Química
o número total de medalhas é 24, sendo 4 em ouro, 8 em prata
e 12 medalhas de bronze, e, na Olimpíada Norte/Nordeste de Química,
além das 30 medalhas distribuí-das na mesma proporção:
1:2:3, os cinco estudantes mais bem classificados têm seus nomes
gravados em placas de prata afixadas na base do troféu representativo
do evento (vide foto).
Inspiradas no campo esportivo, foram criadas olimpíadas culturais destinadas para jovens pré-universitários da faixa etária de 16 a 19 anos em diferentes áreas do conhecimento. Informática, astronomia, matemá-tica, biologia, física e química são áreas da ciência para as quais a UNESCO estimulou a criação de olimpíadas internacionais.
Olimpíadas de química são realizadas nos cinco continentes, em mais de 70 países, alguns destes movimentam mais de 20.000 estudantes. Na América do Sul, nove países já realizam atividades desta natureza.
No âmbito internacional, dois grandes eventos se realizam a cada ano:
International Chemistry
Olympiad
Por iniciativa de professores argentinos, realizou-se, em 1995, na cidade de Mendoza, a I Olimpíada Ibero-americana de Química com a participação de delegações de oito países e dois outros na qualidade de observadores. O evento que se realiza a cada mês de outubro, teve continuidade no México (1996) e no Brasil (1997), e tem demonstrado ser um meio propício para fomentar a cooperação, estimular o desenvolvimento da ciência e o intercâmbio de experiências no ensino da Química nas nações latino-americanas e ibéricas.
No Brasil, teve início, em 1989, por iniciativa do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e apoio da FAPESP, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico a primeira olimpíada de química realizada no país. Com a participação de 05 estados brasileiros, foi realizada por 2 (dois) anos consecutivos, uma olimpíada de âmbito nacional, que foi encerrada em face de dificuldades na manutenção dessa atividade. Nessa ocasião, foi criada a Olimpíada Cearense de Química, que atingiu, em 1997, seu sétimo ano de existência. Embrião da nova fase das olimpíadas brasileiras, estimulou, também, a criação da Olimpíada Cearense de Ciências (envolvendo biologia e física) que completou três anos de existência.
A idéia foi absorvida nos estados vizinhos, os quais criaram seus eventos estaduais e, como decorrência, propusemos, em 1995, realizar a I Olimpíada Norte/Nordeste de Química. Neste ano, 14 dos 16 Estados dessas regiões tomaram parte do evento. Já no ano seguinte, organizou-se e foi realizada uma olimpíada de química de âmbito nacional com participantes oriundos de 19 Estados brasileiros.
Em 1997, coordenadorias haviam sido instaladas
em 24 estados brasileiros. Com cobertura em quase todo o território
nacional (exceto Goiás e Mato Grosso do Sul), a Olimpíada
Brasileira de Química movimenta milhares de estudantes de 2º
grau (em 1997, ultrapassou 6.000) e uma quantidade ainda não identificada
de professores nas centenas de escolas participantes. Com este crescimento,
projeta-se para o ano 2000, um número de participantes superior
a 10.000 estudantes.
Vencedores da Olimpíada Brasileira de 1998
Ivan Mota Moura Fe, 7 de setembro, CE
Rodolfo Antônio Barbosa dos Santos, CEFET, BA
Joao Paulo de Ataide Martins, Sagrado Coracao, PI
Pedro Madeira Nobrega, 7 de setembro, CE
MEDALHAS DE PRATA (Nome, Escola, Estado)
Orlando de Araujo Vilela Sales, Farias Brito, CE
Henrique Silva Pinto Nobrega, 7 de setembro, CE
Francisco Pereira da Silva Junior Nobrega, 7 de setembro, CE
Thiago Machado Sampaio Ribeiro, CEFET, MG
Marcos Roberto Queiroz Franca, Dom Barreto, PI
Murali Srinivasan Vajapeyam, Imaculada Conceicao, PB
Paulo Antonio Sete de Abril, CEFET, MG
Ricardo Santos Loureiro, Dom Bosco, PI
MEDALHAS DE BRONZE (Nome, Escola, Estado)
Amos Domingos Nery da Silva, CEFET, BA
Rodolfo Pacheco de Moraes, Marcos Paulino, PE
Suilane Coelho Ribeiro, Dom Barreto, PI
Rohit Gheyi, Imaculada Conceicao, PB
Celso Rosa da Anunciacao, CEFET, BA
Joamara Nogueira Ramos, Dom Barreto, PI
Daniel Monteiro Pimentel, Escola Tec. Federal, RJ
Roberto Cesar T. Dantas, São Francisco de Sales, PI
Tabajara Williams Vilela Vasconcelos, Ideal, PA
Cynthia Pereira Alves Marcos, Paulino, PE
Pablo Toledo da Luz Liberato, Salzano, RS
Hygor Luiz Leite Potter de Carvalho, Ideal, PA
Equipe brasileira para a Olimpíada
Internacional de Química de 1999
Foram classificados 12 (doze) estudantes de 2o ano para o processo de
seleção da equipe que representará
o Brasil na 31a Olimpíada Internacional de Química,
a realizar-se em julho/99 na Tailândia. Estes estudantes farão um novo
exame (de cunho experimental) em março/99 para definir
a equipe de 4 (quatro) representantes do Brasil.
Em 1991, realizou-se a primeira olimpíada de química no Estado do Ceará e nela se inscreveram 186 estudantes. Já no ano seguinte, ainda restrita à cidade de Fortale-za, a Olimpíada Cearense de Química inscreveu 385 estudantes e, em 1993, com a participação de estudantes do interior do estado, o número de inscritos chegou a 650. Foi, entretanto, em 1994, que se iniciou a mais rápida expansão experimentada por este evento, com 1300 estudantes envolvidos, crescimento este que estimulou um avanço além-fronteiras deste estado. No ano seguinte era criado o primeiro evento re-gional desta natureza, a Olimpíada Norte/Nordeste de Química que se constituiu uma base para a mais abrangente competição nacional, a Olimpíada Brasileira de Química
Olimpíada Norte/Nordeste de Química |
||||
|
Estados participantes |
Estudantes envolvidos |
Estudantes finalistas* |
Estudantes aprovados |
1995 |
14 |
2500 |
367 |
83 |
1996 |
14 |
3600 |
393 |
98 |
1997 |
14 |
4500 |
237 |
132 |
* máximo de 30 estudantes por estado.
Olimpíada Brasileira de Química |
||||
|
Estados participantes |
Estudantes envolvidos |
Estudantes finalistas* |
Estudantes aprovados |
1996 |
19 |
4500 |
67 |
22 |
1997 |
20 |
6100 |
82 |
62 |
* máximo de 6 estudantes por estado.
Dos 182 estudantes que se inscreveram naquele evento de 1991 aos 6100 envolvidos no mais recente, realizado em 1997, há um caminho percorrido que permitiu:
1. Um crescente interesse dos jovens pelos cursos superiores de química oferecidos pela Universidade Federal do Ceará, da qual possuímos elementos suficientes para inferir uma análise.
2. Excelente resposta dos participantes ao crescente nível de exigência dos eventos.
3. Estímulo à criação de eventos desta natureza em áreas afins (física e biologia).
Na reunião do Conselho de Coordenadores realizada, em Fortaleza, em 28.11.97, onde se discutiram, dentre outros assuntos, as avaliações, a programação, o calendário de atividades e metas a alcançar em 1998, resultou aprovado:
1. Criar uma vice-coordenadoria, sob a responsabilidade do Prof. Arimatéia Lopes, professor da Universidade Federal do Piauí, que dividirá encargos e ficará responsável pela elaboração dos exames.
2. Instalar coordenadorias em Goiás e em Mato Grosso do Sul, completando-se, assim, (dois únicos estados onde
Calendário
de atividades para 1998
Janeiro | Olimpíada Brasileira de Química e Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Preparação de folders e cartazes para 1998. |
Fevereiro | Olimpíada Brasileira de Química e Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Impressão e distribuição de folders e cartazes. |
Abril (de 01 a 30) | Olimpíada Brasileira de Química – 1998. | Período de inscrições – 6 representantes por Estado. |
Maio (dia 16) | Olimpíada Brasileira de Química – 1998. | Exames nacionais. |
Junho (dia 15) | Olimpíada Brasileira de Química – 1998. | Divulgação de resultados |
Julho (de 5 a 14) | 30th International Chemistry Olympiad | Participação obrigatória (observador) do Brasil na Olimpíada Internacional em Melbourne, Austrália. |
Agosto (de 03 a 31) | Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Período de inscrições – 30 representantes por Estado. |
Setembro (dia 12) | Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Exames finais. |
Outubro (de
10 a 16)
a confirmar |
IV Olimpíada Ibero-americana de Química. | Participação do Brasil na Olimpíada Ibero-americana que se realizará em Bogotá. |
Outubro (dia 19) | Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Divulgação de resultados |
Novembro (dia 20) | Olimpíada Brasileira de Química e Olimpíada Norte/Nordeste de Química | Reunião do Conselho de Coordenadores; solenidade de encerramento e premiação, em Fortaleza. |