AMEDEO AVOGADRO

Químico e físico italiano, Amedeo Avogadro, conte di Quaregna e Ceretto, nasceu em Turim, a 9 de agosto de 1776, e aí faleceu a 9 de julho de 1856. É autor de um dos mais importantes princípios da química moderna, a hipótese hoje conhecida como lei de Avogadro. Apesar de formado em ciências jurídicas e de haver praticado a advocacia por alguns anos, Avogadro manifestou, desde cedo, interesse pela química. Em 1809 foi admitido como professor de física no Reale Collegio di Vercelli.

Em 1811 enunciou sua famosa hipótese: "Iguais volumes de quaisquer gases encerram o mesmo número de moléculas, quando medidos nas mesmas condições de temperatura e pressão". Os contemporâneos, notadamente Berzelius, recusaram-se a aceitá-la. Só em 1858, quando Cannizzaro, baseando-se nela, estabeleceu em definitivo a teoria atômico-molecular, é que a hipótese de Avogadro foi universalmente consagrada como lei.

Em 1820 Avogadro obteve a cadeira de física da universidade de Turim. Por essa época escreveu vários trabalhos sobre questões de química e de física, grande parte dos quais foi publicada nos Atti dell'Academia dessa Scienze, em Turim. Depois de vários incidentes, retirou-se, em 1850, da universidade.

A conseqüência mais importante da lei de Avogadro foi o estabelecimento da constante universalmente conhecida como número de Avogadro, cujo valor foi pela primeira vez determinado, com certa aproximação, em 1865.

O Número de Avogadro é o número de moléculas contidas em um mol de qualquer substância. Seu valor é 6,02252.1023, de acordo com pesquisas efetuadas em 1965, que demostraram, ainda, que o valor anteriormente fixado por Millikan, 6,06.1023, não era bastante preciso.

O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, nas condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm). Nessas condições, seu valor, calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt (1821 – 1895), é 22,412 litros.

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